Nesta altura é onde se vê a imensidão de iniciativas de Solidariedade. São peditórios, campanhas televisivas, vendas de artigos semi-inúteis, anúncios às imensas necessidades do povo Português. Apesar de não ser contra estas campanhas pois, em comparação, até que tenho muita sorte de não necessitar tanto quanto outros (Sim, recebo ajuda, mas não de organizações ou campanhas.), o facto é que não sou a favor das mesmas.
Não sou de dar dinheiro ou seja o que for a organizações sabendo que o integral do doado não vai para as pessoas que realmente necessitam. “Ah e tal, pelo menos vai um bocado”. Verdade, mas não foi esse bocado que foi doado. Mesmo doando comida, quem ganha é quem vende a mesma (apesar de este ser quase um mal necessário), e é muito bem sabido que nem toda a comida doada vai para quem realmente precisa. Há mais que muita gente que precisa, e não têm direito a absolutamente nada.
Também é verdade que quem decide quem mais precisa são estas mesmas organizações, o que mais me leva a pensar sobre quais são os seus critérios de escolha.
De novo, não sou contra as mesmas. Acho que realmente quem precisa de ser ajudado, deve ser ajudado. Nem toda a gente tem meios de subsistência ou até de transporte . Mas não sou a favor, pois se eu quiser dar algo, eu dá-lo-ei à pessoa ou pessoas em questão sem ter necessidade de intermediários, sabendo muito melhor as necessidades dessas pessoas que qualquer organização onde todos os que precisam são apenas números num papel.
Cá em casa, o que mais se dá e recebe é roupa, nova e usada (Diga-se de passagem, eu uso a minha roupa até à exaustão, remendando eternamente algumas coisas, fazendo com que infelizmente só saiam da minha posse para trapos e outros usos domésticos). Também é verdade que nos passa pelas mãos roupa que não nos serve, mas isso não significa que não sirva a alguém e vamos sempre passando roupa à próxima pessoa conhecida.
Qual é a prática ai de casa?
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